19 de junho de 2009

Noite à luz de velas

NOITE À LUZ DE VELAS

ઇઉ ઇઉ ઇઉ

Ao calmante som da fonte
De onde desce água cristalina
Toco bem de leve sua fronte
Gostoso momento que me fascina

Quarto escuro, iluminado por velas,
Ambiente próprio à paixão
Janela aberta onde se vê milhões de estrelas
Quero apenas esquecer toda razão.

ઇઉ ઇઉ ઇઉ

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ઇ‍ઉ Vôos ઇ‍ઉ da ઇ‍ઉ Borbollettah ઇ‍ઉ
ઇ‍ઉ Borboletas ઇ‍ઉ

Aos casais... Ante a espessa ramaria
verde, e rendada ao sol deste verão
livres, felizes, cheias de alegria,
as borboletas pelos céus se vão...

Despreocupadas... Pela floração
se perdem, numa inquieta correria...
Onde foram? E em que lugar estão?
Já não se vê o olhar que as perseguia...

Mas, de repente, voltam pelo espaço,
trêmulas e amorosas de cansaço,
asas roxas e azuis ou violetas...

E invejoso pensei, vendo-as pelo ar:
quem me dera nascer, viver e amar,
como aqueles casais de borboletas!

(J.G.de Araujo Jorge)